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“Os profissionais de imprensa encaram outro monstro: a intolerância”, diz ACI em nota

Nota de Repúdio foi motivada por declarações do governador Carlos Moisés

Por Marciano Bortolin Florianópois, SC, 09/05/2020 - 14:33
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Depois da Acaert e da Abert, quem manifestou repúdio pelas declarações do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), sobre a imprensa, foi a Associação Catarinense de Imprensa (ACI) - Casa do Jornalista. Em nota, a entidade diz que os profissionais precisam enfrentar outro monstro: a intolerância. “Esse, diferente do vírus, é demasiadamente humano e intratável. Mandar a imprensa "calar a boca" não é apenas desrespeitoso, mas também antidemocrático. Em Brasília, o gesto foi feito aos gritos, de forma descontrolada, pelo Presidente da República. Aqui em Santa Catarina, a opção foi por uma reunião virtual com empresários. Usando de truculência ou de pressão econômica, em ambas as situações a intenção era a mesma: matar o mensageiro que traz más notícias, que aponta erros, que alerta para a possibilidade de correção de rumo”, descreve trecho da nota.

Confira a nota na íntegra:

A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) - Casa do Jornalista vem a público manifestar seu repúdio a qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de expressão. Não bastasse a necessidade de se expor a riscos variados para manter a sociedade informada sobre um dos episódios mais dramáticos vividos pela imensa maioria das pessoas em todo o mundo, no Brasil e em Santa Catarina os profissionais de imprensa encaram outro monstro: a intolerância. Esse, diferente do vírus, é demasiadamente humano e intratável.

Mandar a imprensa "calar a boca" não é apenas desrespeitoso, mas também antidemocrático. Em Brasília, o gesto foi feito aos gritos, de forma descontrolada, pelo Presidente da República. Aqui em Santa Catarina, a opção foi por uma reunião virtual com empresários. Usando de truculência ou de pressão econômica, em ambas as situações a intenção era a mesma: matar o mensageiro que traz más notícias, que aponta erros, que alerta para a possibilidade de correção de rumo.

Ainda que os governantes de ocasião não queiram ouvir, vale lembrar que a imprensa tem função: informar à sociedade aquilo que é de interesse público, mesmo que não seja de interesse daqueles que ocupam palácios temporariamente. Isso é liberdade de imprensa!

Associação Catarinense de Imprensa
 

Tags: coronavírus

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