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Os últimos dias de barbárie no futebol brasileiro

Ao menos três episódios foram marcantes: a bomba em Salvador, a invasão em Curitiba e a pedrada em Porto Alegre

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 26/02/2022 - 21:05 Atualizado em 26/02/2022 - 21:18
Pedra arremessada contra o ônibus do Grêmio / Foto: Grêmio FPBA / Divulgação
Pedra arremessada contra o ônibus do Grêmio / Foto: Grêmio FPBA / Divulgação

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Na quinta-feira, 24, a delegação do Bahia deslocava-se até a Arena Fonte Nova para enfrentar o Sampaio Corrêa pela Copa do Nordeste. Eis que uma bomba foi arremessada, explodiu dentro do ônibus e feriu jogadores. Neste sábado, 26, em Curitiba, mais de uma centena de torcedores do Paraná invadiram o gramado da Vila Capanema após a derrota para o União Beltrão, e o rebaixamento no Campeonato Paranaense, e agrediram atletas. 

Vidro quebrado e bancos ensanguentados no ônibus do Bahia / Foto: EC Bahia / Divulgação

Em Porto Alegre, o Grêmio chegava no Beira Rio para o clássico contra o Internacional pelo Campeonato Gaúcho quando uma pedra grande e pesada foi lançada contra o ônibus. Quebrou o vidro e atingiu Villasanti, jogador gremista, que sofreu traumatismo craniano. Ele encontra-se hospitalizado e passa bem. A partida acabou suspensa mesmo com os times no estádio e mais de 25 mil torcedores presentes.

"O Grêmio foi vítima de um atentado", disparou o presidente Romildo Bolzan. "O Internacional também foi vítima", disse o presidente colorado Alessandro Barcelos. "Fizemos os procedimentos de adiamento da partida com a arbitragem, e nas próximas horas chegaremos a um consenso sobre uma nova data para a partida", informou o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsmann.

O vidro quebrado no ônibus do Grêmio / Foto: Grêmio FPBA / Divulgação

Os dois suspeitos de terem arremessado a pedra contra o ônibus do Grêmio já foram apanhados pela polícia. "A Polícia Militar foi correta na escolta do ônibus do Grêmio", avaliou o vice-governador e secretário de Estado da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.

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