Sintonia dentro e fora das quadras. A relação de pai e filha entre Daniel Bernardo da Silva e Sofia Bernardo da Silva envolve amor, respeito, competitividade e admiração. Ele é técnico da equipe Sub-15 do Vôlei da Associação de Pais e Amigos do Vôlei de Forquilhinha (Apav), enquanto ela atua como levantadora da equipe.
Silva iniciou no voleibol em 1984, após ingressar no curso de Educação Física. "Comecei primeiro na arbitragem. Em 1987, fui convidado para treinar a equipe do antigo CIS, atualmente Centro de Formação Profissional (Cedup). Logo em seguida, fui para o Marista e fiquei até 2001, quando fui para Itália como técnico de vôlei e fiquei até 2011", recorda.
Já Sofia iniciou no vôlei há três anos por incentivo do pai. "Comecei a treinar vôlei no meu colégio e após um tempo iniciei no projeto da APAV. Inicialmente, entrei no vôlei por influência do meu pai, que queria que eu praticasse algum esporte. Com o tempo, passei a gostar mais do vôlei e atualmente não me vejo sem este esporte", declara.
O técnico de 57 anos atua no projeto da APAV há dois anos e comenta sobre treinar a própria filha. "É um prazer trabalhar e treinar ela, e um desafio ao mesmo tempo. Procuro ter a mesma postura com todas as atletas, mas é difícil não se deixar envolver", comenta.
A levantadora de 13 anos destaca que ser treinada pelo próprio pai é uma experiência diferente. "Os horários são diferentes e as cobranças também. Procuro sempre estar dando o meu melhor dentro e fora de quadra, pois foi assim que ele me ensinou. Tento prestar bastante atenção em suas explicações e realizar uma boa execução nos exercícios. Meu pai nunca me cobrou demais e nunca me senti pressionada. Ele consegue equilibrar bem as cobranças", ressalta.
Neste ano, eles disputam juntos a Liga Voleibol de Santa Catarina, Campeonato Estadual e Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc).
Colaboração: Rafaela Custódio/Comunicação Apav