Paulo Baier foi um dos maiores ídolos do Criciúma na última década. Ainda como lateral, ele marcou três gols na final da Série B de 2002, quando o Tigre virou um placar de 2 a 0, sofrido no jogo de ida. Ele se aposentou em 2016, jogando pelo São Luiz (RS), equipe que lhe revelou para o futebol. Hoje Paulo Baier é técnico do Toledo, equipe da primeira divisão do Campeonato Paranaense. No Som Maior Esportes ele falou sobre a conquista nacional pelo Tigre.
“Naquela final me lembro muito bem que a gente foi a Fortaleza e perdeu por 2 a 0, realmente a gente tinha que reverter a situação, conseguimos dentro de casa, com apoio do torcedor, fazer três gols em uma final marca. Aquele título marcou para todos nós dentro do elenco, num time comandado pelo Edson Gaúcho”, afirmou.
No primeiro jogo, disputado fora de casa, o Criciúma foi derrotado por 2 a 0 pelo Fortaleza, e precisava vencer por três gols de diferença para ficar com o título. Paulo Baier anotou três gols, o Criciúma venceu por 4 a 1 e ficou com a taça. Segundo o ex-jogador, suas atuações na lateral eram mais seguras com a cobertura feita por Cleber Gaúcho e com a liberdade proporcionada pelo técnico.
“As coisas começaram a encaixar, começaram a fluir, o esquema bem definido e a obediência dos jogadores. Um grupo bem fechado, unido e hoje faz muita diferença comprar a ideia do treinador. Naquela época um corria pelo outro”, completou.