O ex-volante do Criciúma Paulo da Pinta, atualmente mora em Pouso Alegre, em Minas Gerais. Ele participou do Som Maior Esportes deste sábado (28), onde falou sobre política, a campanha do time em 1992 na Libertadores e as dificuldades de jogar na altitude.
Para começar o assunto, Paulo deu sua opinião sobre o atual cenário político no Brasil. “A indignação é geral. A gente sabe de toda essa situação, não escapa um, o sistema é corrupto. O país está assim graças a essa política e o povo paga por isso”, disse.
Ele chegou ao Criciúma em 1992, para compor o elenco que disputaria a Libertadores. Na época, sua contratação foi um pedido do técnico Levir Culpi, com quem havia trabalhado no Inter de Limeira.
“O time simplesmente renovou com todos os atletas e fez aquela bela campanha. Mas infelizmente cruzamos com o São Paulo e não conseguimos chegar na semifinal”, destacou.
Durante a campanha, o Tigre enfrentou o Bolívar e o San José, equipes bolivianas, que sempre geram dificuldade devido a altitude. Os catarinenses empataram com o primeiro e venceram o segundo.
“Apenas uma pessoa do grupo, o Beto Ferreira, que precisou fazer uso de oxigênio. Jogar na altitude não é fácil, mas hoje essas questões aumentam em muito as condições oferecidas para os atletas”, afirmou.
Paulo disse ter saudade da cidade, do clube e do povo. Os jogadores da época ainda mantêm contato, através de um grupo no WhatsApp. Para completar, ele citou um jogador de sua posição que admira. “A gente tem visto o Casemiro, muito bem no Real Madrid e na Seleção. É um prazer ver ele jogar”, finalizou.