Um dos comentaristas mais conceituados de Santa Catarina, João Nassif, participou do Programa do Avesso, falando sobre seu novo livro, “O Brasil nas Copas”, destacando os feitos mais relevantes dos mundiais. Para o jornalista, o Brasil é o favorito ao título da Copa do Mundo de 2018, mas o futebol brasileiro precisa de grandes mudanças.
“O que acontece aqui só vai mudar com uma reformulação geral. O prédio da Federação Paulista é uma coisa de primeiro mundo, o da CBF é um quartel, e eles não podem sair do país. Agora na Copa estão articulando para levar os 27 presidentes das federações, assim não tem como consertar o futebol”, disse Nassif.
O livro “O Brasil nas Copas” foi lançado no dia 9, com 224 páginas, mostrando tudo sobre a Seleção Brasileira em Eliminatórias e Copas do Mundo. As partidas são detalhadas com nome do árbitro, tempo dos gols e claro, escalação. A publicação está à venda na Livraria Fatima.
Nas primeiras Copas, não exista um padrão para os números nas camisas e embora não seja regra, costumeiramente o goleiro utiliza a 1, o craque a 10 e o centroavante a 9. “Na copa de 58 o Brasil enviou a escalação sem números. Os deuses colocaram o Pelé com a 10 e o Garrincha com a 11”, lembrou.
Nassif acredita que nos próximos anos Neymar pode ser eleito o melhor jogador do mundo, mas, antes terá que esperar o fim da era Messi e Cristiano Ronaldo. De Bruyne, do Manchester City e Mbappé, do PSG, estão entre os jogadores favoritos do comentarista. Ele disse que Pelé sofria muito durante as partidas, mas que também batia, segundo ele, o Rei do Futebol é incomparável.
Falou sobre as equipes da Europa, que possuem lojas no mundo inteiro e a importância do Mundial de Clubes, que o Grêmio disputou recentemente. “Quem é gremista acha que ia acabar com o planeta. Quem não é, torce contra. Futebol é rivalidade”.
A Copa do Mundo da Rússia, que será a 21ª edição, não contará com a participação do Chile, Estados Unidos, Holanda e da tetracampeã Itália. Nassif também comentou sobre a ausência da Azzurra.
“A Copa perde um pouco sem a Itália. Pagou por seus erros, mas caiu numa chave que foi um horror, com a Espanha. Ai depois pegou a Suécia num playoff, levou 1 a 0 e não conseguiu reverter”, finalizou.