Na última sexta-feira, 25, ex-funcionários da antiga Carbonífera Criciúma se reuniram para conversar sobre a quantas anda o processo de recuperação judicial da empresa. De acordo com o presidente do Sindicato dos Mineiros de Criciúma e região, Djonatan Maffei Elias, os débitos com os trabalhadores são próximos de R$ 20 milhões.
“Nós vamos procurar a Agência Nacional de Mineração (ANM) nos próximos dias. Vamos procurar nos aproximar de todo o processo, para manter os trabalhadores informados”, comentou. A reunião contou com a presença de advogados, que esclareceram aos envolvidos como funciona o processo de recuperação judicial e a chance de falência.
Segundo o presidente do Sindicato dos Mineiros, até hoje alguns destes trabalhadores passam por dificuldades. “Muita gente segue desempregada, até pela redução da cota da mineração, com o fechamento de algumas minas e carboníferas. Tem muitos mineiros desempregados”, contou. Pelo menos dez já morreram e não viram a cor do dinheiro.
Além das dívidas de salários, os pagamentos junto ao INSS não estavam sendo feitos de modo certo. “Havia alguns meses que eles não repassavam a contribuição da previdência. Isso não afetaria diretamente os trabalhadores, mas a Previdência Social”, comentou. E o patrimônio da empresa, que será usado para pagar as dívidas, segue sendo defasado.