A pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) já chegou a 210 países e no Brasil, o número de casos confirmados cresce a cada dia. Como forma de desacelerar o contágio, governos estaduais e prefeituras têm tomado medidas de isolamento social. Como consequência, muitas empresas foram impedidas de exercerem suas atividades.
Com o objetivo de monitorar esse impacto econômico da quarentena da COVID-19 nos negócios e identificar demandas por parte dos empresários de Tubarão, foi aplicada uma pesquisa no período compreendido entre os dias 6 e 15 de abril. No total, 172 empresas responderam às perguntas. Com os questionamentos levantados, puderam ser extraídas informações importantes para entendermos o impacto gerado na economia do município.
Quase 70% dos empresários declararam que foram muito afetados com as medidas restritivas para evitar a propagação do vírus. Já em relação à queda de faturamento no período, 89,5% declararam perda de receita, chegando a um total estimado de R$ 27,8 milhões em perdas.
Apesar desses resultados negativos, com cerca de um mês de quarentena, alguns segmentos têm se estabilizado e 76% declararam que não realizaram demissões de funcionários, sendo que se destacam a adoção pelo home office e o afastamento por meio de férias.
Já em relação às despesas de rotina, 84 % das empresas demonstraram dificuldades para prosseguir com os pagamentos de tributos, fornecedores, salários, entre outras despesas de funcionamento, sendo que 40 % delas já procuraram alguma linha de crédito para suprir esses gastos.
Com a continuidade da quarentena, as pessoas começaram a mudar seus hábitos de consumo. Com essa mudança, os empresários tiveram que inovar e desenvolver novas estratégias de vendas, sendo o delivery e à adoção das mídias sociais os mais utilizados.