Depois do susto e com o trabalho rápido do Corpo de Bombeiros de Forquilhinha e Criciúma, o incêndio na unidade da Librelato no Bairro Sangão, ontem à tarde, foi devidamente controlado. Com isso, a causa do sinistro deverá ser determinada a partir de hoje, com a realização da devida perícia no local.
De acordo com o capitão Henrique Piovezan, do Corpo de Bombeiros de Criciúma, com o trabalho de combate ao incêndio finalizado, ainda na tarde de ontem, o local foi isolado para que o perito faça a inspeção necessária e descubra o que ocasionou as chamas. “Visualmente falando avaliamos que o fogo não atingiu a parte estrutural, mas claro que essa questão precisa de uma inspeção mais profunda. A maior dificuldade que encontramos foi a de chegar até o local, porque era mais confinado e tinha muita fumaça. Mas com o uso de equipamentos de proteção respiratória, conseguimos chegar no foco e extinguir o incêndio”, destaca.
O fogo atingiu especificamente o setor de pintura da empresa e foram necessários 11 bombeiros e aproximadamente 15 mil litros de água para conter as chamas. “A área atingida gira em torno de 600 metros quadrados, tanto na parte danificada diretamente pelo fogo, quanto em outros espaços que foram tomados pela fuligem e fumaça. Não houve registro de feridos”, completa o capitão.
De acordo com Piovezan, o isolamento determinado pelo Corpo de Bombeiros é para a realização da perícia. “Depois que o perito for até o local, fizer as fotos e coletar os depoimentos e as provas, já liberamos o local por parte da corporação”, argumenta.
Reorganização do trabalho
Conforme o diretor de Operações da Librelato, Marco Antônio Camargo, de 350 a 400 funcionários trabalhavam na unidade no momento do incêndio. “Nosso pessoal da brigada tentou conter o fogo, mas não conseguiu, então acionamos os bombeiros em seguida. A prioridade foi tirar as pessoas de dentro da fábrica rapidamente, e conseguimos tirar todos a tempo”, explica.
Como o dano ficou centralizado na cabine de pintura, o restante da fábrica deverá retornar ao trabalho nesta terça-feira. “Ontem os funcionários foram dispensados no primeiro e segundo turno. A partir de agora, a área de pintura vai ficar isolada, porque aparentemente não afetou a parte estrutural do prédio e as demais poderão trabalhar normalmente. Assim vamos fazer e achar alternativas, temos várias outras fábricas para continuar atendendo os clientes”, acrescenta Camargo.
A estimativa é que a operação no local afetado seja retomada em, no mínimo, 15 dias. “Se passar disso já estamos com férias coletivas programadas, então vamos aproveitar o fim do ano para deixar a casa em dia e retomar no próximo ano à todo vapor”, finaliza o diretor de Operações.