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A pesca da tainha foi liberada no último dia 1º de maio, mas a maior luta dos pescadores da região não é nem conseguir pegar o peixe, mas sim acessar o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal.
O presidente da Colônia de Pescadores Z-33, João Picolo, disse que tem orientado os pescadores, mas que as dificuldades são várias. “Muitos pescadores não receberam o seguro defeso, daí quando saiu deste período, não podemos pescar devido à pandemia. Muita gente está precisando, passando por necessidade. Estamos orientando os pescadores a se cadastrar e buscar o auxílio emergencial, mas é uma burocracia que não se tem noção. Alguns conseguiram, mas quando entra no sistema, fica analisando e não conseguimos dar prosseguimento. A fila na colônia está enorme porque estamos orientando os pescadores para buscar. O governo fala que o recurso está na Caixa Econômica Federal, mas cria fila em Caixa e lotérica e os recursos não são liberados. Como todas as outras categorias, os pescadores estão passando por necessidades nesse momento”, falou ao programa Agora, da rádio Som Maior.
Sobre a pesca, Picolo comentou que os pescadores tiveram perda de 40% no ano passado, isso em todo o estado. “Tem prejudicado muito os nossos pescadores, não só na tainha, mas na anchova, na corvina, na tainha de verão que no ano passado foi boa, mas neste ano não apareceu. Estamos preocupados. Esperamos que a tainha venha com toda força neste ano para recuperarmos o prejuízo do ano passado”, concluiu.
