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Pitaya, a fruta do momento, começa a ser colhida em janeiro no Sul catarinense

Originária da América Central, a produção vem crescendo na região, como uma alternativa à cultura do fumo

Por Heitor Araujo 18/12/2019 - 18:22
Cerca de 25 hectares do Sul catarinense são tomados pela pitaya (Fotos: Divulgação)
Cerca de 25 hectares do Sul catarinense são tomados pela pitaya (Fotos: Divulgação)

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Janeiro marca o começa da colheita da pitaya no Sul catarinense. O fruto, oriundo do México e da América Central, chegou à região há aproximadamente cinco anos e vem ganhando cultivadores, principalmente por meio de programas de diversificação da cultura do fumo.

Nas regiões da Amesc e Amrec, cada safra rende de sete a oito colheitas, entre janeiro e maio. A estimativa da Epagri é de que aproximadamente 100 famílias cultivem a pitaya, com uma área total de plantações que beira os 25 hectares. Cada hectare é responsável pela produção de 15 a 20 toneladas da fruta, vendida a um preço de R$ 5 o quilograma (preço médio da safra do ano passado).

Ricardo Martins, engenheiro agrônomo da Epagri de Maracajá, explica melhor como é feito o plantio desta fruta exótica, que há cada ano vai ganhando mais espaço no Sul catarinense. “Ela é uma planta de verão. Começa o processo de florescimento do cacto, por agora (dezembro), entra na colheita no próximo mês. Aí colhe, floresta de novo, frutifica, e assim vai, ela dá várias floradas. Tem média de 7 a 8 colheitas por safra, que vai de janeiro até maio”, destaca.

Pitaya é a fruta do momento?

Ainda de acordo com Ricardo, a pitaya adaptou-se bem à região. Ela é melhor produzida em áreas mais elevadas e com solo mais seco e predomina a cultura orgânica. “Ela é uma planta bastante rústica e teve boa adaptação à região, mas ainda é cedo para avaliar se teremos uma boa safra no ano que vem”, complementa.

Para o ano que vem, a Epagri projeta cursos e reuniões de capacitações. É uma cultura que chegou agora, tem muita coisa ainda ser capacitada”, destaca Ricardo. No Sul catarinense, as cidades com maior produção da pitaya são Turvo, Jacinto Machado e São João do Sul, mas também atinge outros municípios. “A tendencia é de expansão de área cultivada”.

Os produtores associam-se a uma cooperativa em Turvo, que faz a venda do fruto, que pode ser consumido tanto in natura quanto industrializado. Para plantar um pomar, o investimento é na faixa de R$ 40 mil por hectare.

A pitaya é uma fruta doce, mas que não tem grandes concentrações de açúcares e calorias. Ela é rica em vitamina C e zinco, o que ajuda no sistema imunológico, além de ser uma importante aliada na luta contra o colesterol alto e auxiliar no funcionamento digestivo.

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