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Plasson aplica R$ 28 milhões em unidade de Criciúma

Empresa prevê crescimento de até 30% no faturamento com nova área, de 8,6 mil metros quadrados

Por Redação Criciúma, SC, 07/12/2018 - 09:59
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Na contramão do cenário de recessão econômica e nos investimentos da indústria, a Plasson do Brasil anunciou nesta quinta-feira, dia 6, a ampliação da unidade fabril localizada em Criciúma, durante o 17º Encontro de Vendas Latino americano da empresa. A nova área - de 8.600 metros quadrados - foi inaugurada oficialmente no evento que reúne representantes do Brasil e da América Latina e também a Diretoria de Israel na cidade. “Estamos mostrando aos nossos representantes de que forma enfrentamos esse período difícil em nossa economia”, dispara o diretor-geral da empresa Franke Hobold.

A implantação da nova fábrica durou dez meses e conta com investimentos em torno de R$ 28 milhões. O diretor-geral conta que a expansão da unidade fabril surgiu após a empresa entrar em uma nova linha de atuação: a entrega completa de aviários para produtores. “Esse é o Plasson Solução Total, que prevê o projeto, a construção civil e instalação completa de equipamentos do aviário. Começamos em 2017 e tivemos uma repercussão positiva tanto no Brasil quanto na América Latina. Portanto, essa ampliação foi necessária para abarcar esse novo produto. Desde o primeiro momento focamos no investimento para produção vertical aqui na empresa”, destaca. No último ano, a Plasson passou a atuar também na fabricação de equipamentos para a avicultura de postura, ou seja, produção de ovos, com a compra de 100% das ações da ATI Equipamentos S/A, indústria localizada em Rinópolis, São Paulo.

Automação e tecnologia

Na nova construção, a palavra de ordem é automação e tecnologia. Para isso, 7 milhões do investimento global da empresa serão destinados para aquisição de máquinas e equipamentos ao longo de 2019. “Teremos inclusive máquinas perfiladeiras para confeccionar toda a estrutura metálica dos aviários, por exemplo. Para isso, nossa prioridade é apostar na automatização dos processos, como robôs de solda” e outros acessórios, sublinha.

O reflexo de tantos investimentos, Hobold tem na ponta da língua: um incremento de 25 a 30% no faturamento da empresa. “Já tivemos vários projetos e instalações de aviários comercializados. A produção dessas construções para os três a quatro meses, inclusive, já está fechada”, comemora ele.

A crise como oportunidade

A decisão de ampliar a unidade fabril, segundo Hobold, foi tomada há três anos. Ao longo desse percurso, no entanto, o mercado mudou. “Mas isso não foi motivo para não seguirmos com nossa estratégia. Vimos nesse período a economia do país e a própria atividade passar por uma redução. Tivemos que lutar muito para manter o market share, apesar da situação.

O investimento continuou. Alguns dizem que somos malucos de investir em tempos de vacas magras. Porém, nossa filosofia é de que os períodos de crise são o melhor momento para fazer investimentos, para estarmos ainda mais preparados para quando chegar a retomada da economia”, finaliza ele.

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