“Política é um instrumento de servir”

O ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina, Júlio Garcia, está oficialmente de volta ao Partido Social Democrático (PSD). A cerimônia de filiação aconteceu entre a manhã e à tarde deste sábado (24) e contou com diversas lideranças do partido, entre elas o ex-governador Raimundo Colombo.

“Quando eu saí do Tribunal, como ainda tenho muita energia, eu precisava de outra atividade. A que eu mais me identifico é a política. É onde eu tenho experiência e aprendi muito. A política é um instrumento de servir. A decisão de escolher o PSD deveu-se exclusivamente ao que disseram meus amigos, que me entenderam que era o melhor caminho. Eu atendi aquilo que me recomendaram. Como eu atendi, eles me pediram para ser candidato a deputado estadual”, contou Garcia.

Para Garcia, dentro do PSD ele pode contribuir com a experiência e com sua vivencia partidária. “Dando sugestões e sendo sempre verdadeiro, sincero e respeitoso, que é o que norteia a minha atuação na vida pública e pessoal”.

Para Santa Catarina, as regras são as mesmas. “Tive a oportunidade de fazer uma lei que ficou para a história de Santa Catarina, que foi a Lei das APAES. É possível fazer outras ações maiores e menores que contribuam para o engrandecimento do nosso estado. Acho que experiência é fundamental. Essa experiência e conhecimento que eu adquiri ao longo da vida que eu quero devolver para a sociedade, independentemente de partido”, disse.

O ex-governador Raimundo Colombo afirmou que a volta de Garcia ao Partido e também à política é muito importante. “O Júlio é um líder consolidado que tem respeito de todo mundo. A decisão de voltar a política dele expressa exatamente o que ele. O desejo de servir, de participar e de contribuir. Para mim que sou seu amigo há mais de 40 anos, eu aprendi a conviver e respeitar o Júlio. Ao longo deste tempo nós tivemos grandes lutas, grandes vitórias e decepções também. Mas ele é uma liderança extraordinária e vai trazer uma grande contribuição ao processo político. É só lembrar da Lei Júlio Garcia, das APAES, que você já encontra um sentido para o que está se fazendo”, elogiou.