A interdição da principal ponte de acesso a Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, continua a gerar transtornos para a população e, principalmente, para o setor turístico da cidade. Empresários locais emitiram um manifesto exigindo respostas sobre a demora na recuperação da estrutura e seus impactos. A presidente da Associação Praiagrandense dos Empresários de Turismo, Gleisa Correa, destaca a frustração com a falta de progresso nas obras.
"Desde 6 de setembro, quando houve uma reportagem sobre o início dos serviços, esperamos uma solução, mas nada avançou. O que esperamos é que o Estado nos preste contas e explique o que está acontecendo com os recursos liberados", ressaltou Gleisa.
Ela concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa desta sexta-feira (11)
Segundo Gleisa, o impasse é ainda mais preocupante com a proximidade da 7ª Conferência dos Geoparques, evento internacional que terá Praia Grande como sede. "Estamos sediando um evento de grande importância e, mesmo assim, a ponte permanece interditada, sem uma solução concreta à vista", destaca.
Os empresários, juntamente com representantes de entidades locais, planejam uma viagem a Florianópolis para buscar respostas diretamente com o governo. "Estamos em contato com deputados da região e entidades como Cooperja e Sicobi para fortalecer o movimento. Não podemos continuar nessa situação", disse Gleisa.
Com R$ 9 milhões já liberados para as obras, a maior preocupação de Gleisa é com a inércia. "O serviço não andou, e nossa cidade enfrenta grandes prejuízos. Precisamos de uma solução rápida para evitar que o problema se agrave ainda mais."