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Possível demissão de Mandetta não foi bem recebida pelo mercado financeiro

Ao contrário do que se imaginava, investidores viram com pessimismo troca na pasta da Saúde

Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 07/04/2020 - 09:21 Atualizado em 07/04/2020 - 09:21
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

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O mercado financeiro não reagiu bem a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O Ibovespa estava alcançando 8% de alta durante a segunda-feira, 6, e após os rumores que o presidente Jair Bolsonaro poderia substituir o ministro, o mercado caiu e fechou o dia com pouco mais de 6% de alta, na casa dos 74 mil pontos.

A explicação, segundo o economista Lucas Rocco, é que o mercado não está creditando o lado político da crise, visando a saúde pública, que atinge toda a população. "É interessante o comportamento do mercado. Na hipótese do Mandetta cair, o mercado teria que subir 'opa, vai liberar a economia', mas não, o mercado caiu. É um sinal que o mercado não comprou muito essa história de lado A lado B", analisou Rocco. "A questão Bolsonaro e Dória está no campinho político. Você nao pode apontar o dedo na cara do mercado e dizer que ele é isso ou aquilo, o mercado é o consenso da maioria das pessoas que estão colocando dinheiro ali", comentou. 

De acordo com o economista, todos estamos no mesmo barco, e o mercado financeiro sinalizou que não iria gostar da saída do ministro da Saúde. "Essa história de direita e esquerda, conservador ou liberal, não faz sentido nenhum num momento de saúde pública", afirmou. "A única certeza que temos é a volatividade", concluiu Rocco.

O dólar fechou a segunda-feira em R$ 5,29 com leve baixa de 0,67%.

Tags: coronavírus

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