O aumento da gasolina comum já tem reflexo na bomba dos postos de combustíveis. Em Criciúma, um estabelecimento na área central que na terça-feira (27) comercializava o produto a R$ 4,99, nesta manhã, estampa o preço de R$ 5,59 por litro.
O acréscimo nos valores é resultado do fim da desoneração dos impostos federais, que diminuía, consequentemente, o preço nas bombas. A medida encerrava em 31 de dezembro, mas foi prorrogada pelo Governo Federal até o fim de fevereiro. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração dos tributos voltaria, mas de forma parcial.
Segundo a Agência Brasil, para manter a arrecadação de R$ 28,88 bilhões prevista até o fim do ano caso as alíquotas dos combustíveis voltassem ao nível do ano passado, o governo elevará o Imposto de Exportação sobre petróleo cru em 9,2% por quatro meses para obter até R$ 6,6 bilhões. Ainda na terça-feira, a Petrobras também anunciou a redução de R$ 0,13 para o litro da gasolina e de R$ 0,08 para o litro do diesel, o que mantém o aumento mais baixo do que o previsto inicialmente.
"Para nós, sempre é um problema quando há o aumento do preço da gasolina, seja pela Petrobras ou aumento de tributos de impostos. Mas, o Governo foi muito responsável em anunciar ontem fim de tarde a volta do Pis/Cofins, junto a redução do preço da gasolina da Petrobras", comenta o presidente do Sindipetro/SC, Luiz Antônio Amin.