Na tarde desta segunda-feira (13) a Itália recebeu a Suécia, em confronto valido pela repescagem para a Copa do Mundo. No primeiro jogo a squadra azzurra havia perdido por 1 a 0 e precisava virar, mas não foi possível. O Mundial que já não contaria com Holanda e Chile fica também sem a seleção tetracampeã.
Vice de 1958 para o Brasil, a Suécia não disputava uma Copa do Mundo desde 2006. Seu maior jogador da atualidade, Ibrahimović, aposentou-se da equipe em 2016 e agora fica a expectativa de sua volta para a competição da Rússia.
O feito da Suécia é ainda maior. Na primeira fase das eliminatórias europeias, esteve em um grupo difícil, ao lado de França e Holanda. Na estreia empataram em casa por 1 a 1 contra a Laranja Mecânica e perderam para a França na quarta rodada. No segundo turno, veio o troco, vitória de 2 a 1 contra os azuis.
Com a França já classificada, Suécia e Holanda se enfrentariam na última rodada, brigando por uma vaga na repescagem. Na penúltima rodada uma vitória suspeita de 8 a 0 contra Luxemburgo, obrigando a Laranja Mecânica tirar uma diferença de 12 gols no saldo. A Holanda venceu a partida por 2 a 0 e ficou fora, a Suécia avançou para pegar a Itália.
Esta será a terceira Copa do Mundo sem os italianos, que em 1930 decidiram não participar e em 1958 ficaram fora nas eliminatórias. Um dos maiores goleiros da história, Buffon, falava em aposentar-se após a competição, que seria a sua sexta, possibilitando tornar-se o jogador com mais participações em uma Copa do Mundo. Além do arqueiro, Chiellini e De Rossi também não devem ter outras oportunidades em Mundiais.
A Suécia foi melhor nos dois jogos, com pênaltis claros não marcados a seu favor. Chile, Holanda e agora Itália são três seleções com potencial para chegarem no mínimo as quartas de final da Copa do Mundo, mas como estão fora, caberá ao Peru e a Suécia mostrarem o seu valor.