Dentre as melhorias que Balneário Rincão projeta para um futuro não tão distante está a ampliação da Via Rápida, que atualmente liga Criciúma ao município de Içara. A obra seria importante para aumentar a capacidade do fluxo de veículos que vão até o Balneário e, nos horários de pico, evitar ou diminuir os engarrafamentos.
O projeto ainda está em fase de estudo. No ano passado, reuniões foram feitas com a Unesc para tirar a ideia do papel. A Universidade apresentou dois projetos aos prefeitos dos dois municípios. Agora, cabe às prefeituras definirem qual a melhor rota de ampliação da via duplicada.
"Tivemos a reunião no ano passado, ainda não temos a definição certa de onde poderia ser traçada a chegada. Nesses próximos meses devemos voltar a discutir, ouvindo outras pessoas que já apresentamos o projeto. Vamos definir em consenso", afirmou o prefeito de Rincão, Jairo Custódio (MDB).
Murialdo Gastaldon (MDB), prefeito de Içara, diz que o município aguarda pela definição do Rincão, que seria o município de interesse direto na obra, sobre o trajeto, para então definir o traçado dentro dos seus limites municipais.
"A ideia do prefeito Jairo perdura há bastante tempo, já foi ventilada por um vereador aqui da cidade. O presidente da Acic também sonha e é entusiasta da ideia. A Unesc esteve nessas reuniões e apresentou duas sugestões para continuar a Via Rápida até a plataforma sul. Deixamos para o prefeito Jairo definir qual é o melhor traçado. Nós de Içara, a partir da definição do Jairo, teremos condições de definir o traçado dentro da cidade", aponta Murialdo.
De acordo com Custódio, a Unesc apresentou dois traçados: o primeiro da BR 101, passando próximo à igreja São Jorge, na rua dos Steves. Em conversa, houve outra ideia de sair no trevo da Vila Suíça até a plataforma sul. "Diminuir ao máximo a questão da desapropriação, entrar em consenso com os proprietários. Se tiver que desapropriar todos terrenos, vai demorar mais. Tem que sentar, conversar e tomar a melhor decisão", aponta Jairo.
Ainda não há verba destinada para essa obra. Primeiro, as prefeituras vão definir melhor o projeto em conjunto com a Unesc. Na avaliação de Murialdo, cada quilômetro de duplicação custaria em torno de R$ 1 milhão.