Após aprovação por parte da Câmara de Vereadores da compra do antigo pavilhão onde funcionava a Cecrisa, a Prefeitura de Criciúma quer transformar o local em um centro de inovação tecnológica que abrigue até 30 empresas. O prefeito Clésio Salvaro esteve no local, de 60 mil metros quadrados, que fica no bairro Nossa Senhora da Salete, na manhã desta quinta-feira (14) com técnicos da prefeitura e empresários.
O local, que pertence às Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), será comprado no valor de mais de R$ 10,1 milhões, pagos em 180 parcelas mensais e consecutivas, no valor, cada uma, de aproximadamente R$ 56 mil, corrigidas mensalmente pela taxa Selic.
“É quase que uma unanimidade, este espaço deve abrigar empresas de tecnologia, de alto valor agregado e não poluentes. Mais do que um projeto de governo, este é um projeto de cidade”, destacou Salvaro.
LEIA MAIS:
- BLOG ADELOR LESSA - Salvaro finaliza com Celesc compra do Pavilhão da Cecrisa
- Avançam as tratativas para compra do pavilhão da Cecrisa
- Salvaro pede área da antiga Cecrisa para o Município
- A cruzada contra imóveis abandonados continua em Criciúma
- Prefeitura de Criciúma discute aquisição de imóvel junto à Celesc
Segundo o prefeito, da atual estrutura, pouca coisa deverá ser aproveitada. “Do telhado, nada se aproveita, a estrutura metálica apenas para sucata e as colunas de pilares acho que não se aproveita, mas vamos usar parte do piso”, comentou Salvaro.
Uma das ideias é que seja construída uma rotatória em frente ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) para melhorar a mobilidade. “Não dá para pensar em um conjunto de empresas como esta sem a acessibilidade. Mobilidade é importante e o certo é que a prefeitura, ao disponibilizar o terreno, já vai disponibilizar com a rua até duplicada aqui na frente”, informou o prefeito. A demolição do espaço ainda deve começar neste ano.
A ideia é colocar até 30 empresas dentro do espaço. “Aqui vai ser o maior centro de inovação tecnológica, talvez, do país. É uma área gigante, devemos conhecer projetos que deram certo e que são áreas menores como o Instituto Caldeira, em Porto Alegre. O certo é que podemos medir, Criciúma no ramo da tecnologia antes e depois desse espaço que vamos disponibilizar”, destacou o prefeito.