A Chapecoense pode estar envolvida em uma escândalo. A notícia veio à tona durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (1), quando o empresário Rodolfo Forte Neto, representante Alshaf Group, do Qatar, denunciou um suposto esquema de corrupção que envolve o presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Plínio David De Nês, o Maninho.
Segundo Neto, ele foi contratado para ser representante internacional do clube, com autorização para realizar negócios internacionais, inclusive com a Companhia Qatar Airwais, através do sheikh Hamad Bin Khalifa Al Than. O representante pediu 40% do valor arrecadado para trabalhar pelo clube: 30% para ele e 10% para as vítimas. O presidente da Chapecoense não aceitou.
Ainda de acordo com o representante, a Chapecoense estava negociando com o Qatar Airwais para que o grupo fosse o patrocinador master do clube por três anos, por um valor que equivale a R$ 65 milhões. Entretanto, Maninho tinha um esquema com Fernando Albino que seria negociado longe da Chapecoense e no qual ambos receberiam uma parte do contrato.
O representante disse que pretende comprovar tudo o que está falando. Ele disse ainda que diretoria da Chapecoense não tem envolvimento no escândalo e que só negociou com Maninho e com Fernando Albino. Disse ainda que o filho de Maninho, João David De Nês, atual diretor de Marketing da Chapecoense, também está envolvido.
O motivo pelo qual Rodolfo Forte Neto denunciou o esquema só agora que a Chapecoense garantiu permanência na Série A do Campeonato Brasileiro é para não abalar a equipe e a cidade, que passa por recuperação emocional após o trágico acidente em novembro de 2016 na Colômbia.