Sem operar desde 15 de julho, as lombadas eletrônicas devem voltar a funcionar plenamente a partir de 14 de novembro. A previsão foi atualizada ontem pela Diretoria de Trânsito e Transportes de Criciúma. “Elas estão ligadas e funcionando”, confirma o diretor Paulo Borges. “Porém, ainda não registram informações. Falta a homologação do Inmetro”, esclarece. É a partir da aferição, nos próximos dias, que elas poderão efetivamente registrar os excessos e multas. “Esses equipamentos precisam ser testados e aprovados”, emenda Borges.
A principal novidade do sistema é a instalação dos OCR (OpticalCharacterRecognition). “Estes equipamentos são mais modernos. Quando for registrada uma infração, eles irão gravar com a própria câmera até 10 segundos antes, então poderá ser verificado se o motorista passou com o sinal amarelo ou vermelho. É um sistema bastante interessante, se algum motorista reclamar, a gente tem essa gravação para verificar”, frisa o diretor da DTT.
O contrato com a empresa Focalle Engenharia Viária, de Joaçaba, a nova operadora do sistema, é de cinco anos, e custa ao município aproximadamente R$ 190 mil por mês. “Essa manutenção é direto com a empresa. Eles estão montando um escritório aqui em Criciúma, vai ter um pessoal responsável direto aqui”, conta Borges.
A manutenção foi necessária ontem para os semáforos, que são geridos pela própria DTT. Ocorre que com a mudança do horário de verão, no domingo, eles não estavam reprogramados. Assim, prosseguiram em amarelo piscante até as 7h, e não 6h. A cidade conta com 76 equipamentos do tipo e 52 controladores de semáforos. O sistema custa até R$ 30 mil em manutenções mensais e é operado manualmente. Ficam intermitentes por questão de segurança para os motoristas.