A primeira franquia de microcréditos do Brasil fica em Criciúma. A Credisol está há 23 anos atuando na região Sul de Santa Catarina, em específico na Amrec e Amesc. Tem por missão financiar somente crédito produtivo orientado e é direcionado para pequenos negócios, sejam eles formais ou informais, registrados ou não.
“Nós atuamos para atender o segmento produtivo da sociedade, com o objetivo de geração de emprego e renda. Nós não fornecemos crédito para consumo. Tem que ser algo que tenha alguma influência no negócio, até uma televisão, por exemplo, para colocar em um salão de beleza. Tudo o que vem para fortalecer ou consolidar o negócio explorado por aquele empreendedor, nós apoiamos”, ressalta o diretor executivo da Credisol, Júlio César Burigo.
Santa Catarina tem a maior rede de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) do Brasil. Cada região possui uma, que foi fundada com base nas regiões que o Badesc atendia. Em Criciúma, hoje, corresponde a região da Amrec e Amesc. “A Credisol foi criada com o intuito de garantir as relações trabalhistas. Além da franquia te dar uma independência muito grande, isso dá um conforto”, salienta o diretor.
Após a visita presencial, empréstimo chega em um ou dois dias
Diferente de cooperativas, financeiras ou bancos, a Credisol utiliza uma metodologia presencial, ou seja, é feita uma visita com o possível cliente que tem interesse em contratar o crédito para a sua atividade. Uma vez feita a visita, coletados todos os dados e documentos, o empréstimo cai na conta do empreendedor em um ou dois dias. No geral, desde o primeiro contato, leva em torno de uma semana.
Além do recurso próprio, os recursos da Credisol são advindos do BNDES, Badesc, BRDE e instições europeias. “Nós contratamos esse crédito e repassamos, então a relação é conosco e, nós, com os grandes fornecedores”, detalhou Burigo. “A Credisol não distribui resultado, nós não falamos em lucro. A gente empresta e, o que vem de volta, vem para fortalecer a instituição, para que consigamos atender um número maior de pessoas e que persista”, conclui o diretor executivo.