Com a queda nos preços dos combustíveis, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma está em monitoramento constante, a fim de coibir a prática de abusividades pelos estabelecimentos no município.
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"O órgão está acompanhando essa queda com uma expectativa muito boa. Nós não iremos interferir em nada, até porque, quando o preço reduz, isso é bom para os clientes. A gasolina estava beirando a casa dos R$ 7. Foi feito um cálculo novo na política da Petrobras, que ajudou na diminuição dos valores, e também houve a isenção dos impostos federais e do ICMS de 25% para 17%", esclarece o coordenador do Procon, Gustavo Colle.
Apesar de ser incomum a prática de abusividades em Criciúma, já que há competitividade entre os postos, o órgão monitora os estabelecimentos frequentemente.
Quando há abusividades?
"Um exemplo, quando o proprietário compra a gasolina a R$ 5,40 e vende a R$ 7. A margem de lucro dele é muito exorbitante. Nesses casos, o Procon é acionado e verifica junto ao proprietário as notas fiscais de compra e venda", detalha.
Atualmente, o preço, em média, da gasolina comum, varia entre R$ 5,85 e R$ 5,89 em Criciúma. "Esse é o valor real. Não é promoção. Isso é bom deixar bem claro", frisa o coordenador.
"O preço está reduzindo, não existe qualquer outro tipo de abusividade. Quando mais cair, melhor. Agora, se o consumidor verificar que tem um posto ou outro aumentando o valor, deve entrar em contato com o Procon que nós faremos todas as fiscalizações", finaliza Colle.