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Conhecer as despesas e ficar atento às próprias contas. Parece algo lógico, mas é, muitas vezes, sinônimo de problema já que o assunto, se não observado de perto, pode gerar consequências pesadas ao bolso. Por isso, para iniciar bem o ano, é fundamental avaliar os fluxos de entrada e de saída de valores nas finanças pessoais.
O coordenador do curso de Ciências Econômicas da Unesc, Thiago Fabris, dá dicas de como proceder para não ficar no "vermelho". "As despesas são de dois tipos: as fixas e as variáveis e, eventualmente, se as receitas superaram as despesas pessoais, se olha a parte de investimentos. O planejamento é anotar e conhecer todas as entradas e saídas", conta.
Além disso, o professor dá sugestões de como utilizar o 13º salário. Aqui, segundo ele, entra novamente a importância de conhecer muito bem as próprias finanças. "A pessoa que planejou, que já conhece bem a situação financeira e que tem dívidas, precisa quitar, até porque os juros costumam ser elevados. Caso haja sobra, aproveite para o bem-estar, que também é importante. Se sobrar, depois destes gastos, pensa-se em investimentos", cita.
Investimentos
Para quem pensa em investir, conforme Fabris, as oportunidades estão disponíveis a qualquer instante, sendo elas de baixo risco ou com risco mais elevado. "Isso vai do perfil de cada um dos investidores. Lembrando que estes investimentos devem ser realizados somente se as receitas superarem as despesas. Temos vários exemplos seguros, como os títulos do tesouro nacional, relacionado às emissões bancárias Os mais arriscados são de renda variável como ações, mercado futuro, modelos em que é necessário conhecer bem o mercado para fazer as escolhas", ressalta.
Ele lembra ainda que o brasileiro tem o costume de investir na poupança bancária, mas faz um alerta. "O que percebemos é que neste caso o investidor acaba perdendo da inflação e geralmente a rentabilidade é negativa quando colocamos o nível de aumento de preços. Existem outras formas que rendem mais", completa.
Portas abertas para a transformação
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