Desde que o governo Federal autorizou que o Banco do Brasil também operasse as linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o banco já esgotou mais de R$ 5 bilhões de aportes destinados para as empresas. Em Santa Catarina, já foram liberados R$ 400 milhões, em mais de 5 mil operações. Somente na região de Criciúma, já foram mais de R$ 21 milhões entregues em 300 operações.
O Banco do Brasil não iria operar antes do dia 15 de julho, contudo em face a toda a situação enfrentada com a pandemia, começou a operar já no dia 6 de julho. "Em dois dias, entre 6 e 7 de julho, o Banco esgotou os R$ 3,7 bi que o governo federal havia autorizado a colocar na linha de crédito. No dia 9 de julho conseguimos mais R$ 1,3 bi e no dia 10 já estava esgotado. Isso a nível nacional", afirmou o Superintendente regional Banco do Brasil, Flávio Garleti, ao programa Adelor Lesssa na manhã desta terça-feira, 14.
Atualmente os correntistas do banco contam com uma fila de espera. "No momento não estamos liberando mais operações. Estamos colocando a fila, mas sem a garantia, pois dependemos de garantias de liberação de aportes nacionais", comentou. Conforme Garleti, os juros baixos são extremamente atrativos. "Teve casos inclusive de clientes novos para conseguir acessar essa linha de crédito", completou.
O último aporte liberados para os bancos, tanto o Banco do Brasil como para a Caixa, foi o de R$ 1.3 bi na última semana, agora aguardam novos recursos. "Não temos previsão para um novo aporte essa semana, mas certamente se tivermos esse dinheiro na mão vamos colocar em contato para as empresas", finalizou.