Com a nova atualização da matriz de risco da Covid-19 em Santa Catarina, a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) passou do nível grave (laranja) para alto (amarelo). A mudança de risco potencial fez com que novas liberações pudessem ocorrer, e agora os provadores estão liberados nas lojas de roupa de Criciúma.
Desde o retorno das atividades comerciais no estado, em meados de abril, as lojas de roupa de Criciúma estavam funcionando sem a possibilidade de que as peças fossem provadas no local. A notícia da liberação animou os empreendedores do setor, que já começam a aumentar as expectativas de vendas para os próximos meses.
“É uma ótima notícia para a gente. Estamos felizes porque estávamos trabalhando nisso há muito tempo, haviam várias coisas sendo liberadas e o provador ainda estava esquecido. Além disso, ficamos felizes pela baixa de contágio da Covid-19 aqui na região”, declarou a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma, Andrea Salvalaggio.
Apesar disso, o retorno ainda exige o mantimento de algumas regras. Além do uso obrigatório de máscaras e álcool em gel nos estabelecimentos comerciais e o distanciamento mínimo, os provadores e as roupas provadas precisarão ser higienizadas. “Vamos ter que higienizar os provadores e as cortinas e até mesmo as próprias roupas, e isso já ajuda muito o setor de confecção. É difícil vender roupas sem provar”, disse.
A liberação dos provadores também promete impulsionar uma recuperação econômica que já vinha acontecendo em Criciúma após o dia das crianças. Segundo Andrea, depois de alguns meses de problemas, houve um aumento de 2,9%. “É algo muito importante para a gente, junto com essa retomada que estamos esperando para o natal”, ressaltou.
As obrigatoriedades dos lojistas passam a ser:
1 - Colocar cartazes nos provadores orientando acerca da obrigatoriedade do uso da máscara durante toda a prova de roupas;
2 - Controlar o acesso aos provadores a fim de evitar aglomerações e assegurar o
distanciamento mínimo entre as pessoas, de 1,5m (um metro de cinquenta centímetros), e respeitar o tempo necessário à limpeza e desinfecção;
3 - Disponibilizar álcool 70% ou preparações antissépticas/sanitizantes de efeito similar para a higienização das mãos dos clientes ao ingresso e na saída dos provadores;
4 - Realizar a limpeza e a desinfecção dos provadores com álcool 70% ou outro desinfetante indicado para este fim após cada uso e, caso dotado de cortina, realizar a limpeza e desinfecção da mesma para novo uso;
5 - Realizar a limpeza das roupas após a prova ou a devolução pelo cliente, com a utilização de passadeira a vapor, ou assegurar o período mínimo de aeração de 48 a 72 horas.