O Governo do Estado detalhou quais serão os próximos passos para zerar a fila de cirurgias eletivas. Inicialmente, a estimativa era de que a demanda seria zerada em seis meses, a contar a partir de fevereiro, no entanto, dos 105.340 pacientes que aguardavam pelo procedimento desde 2017, 56.742 foram operados. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (14).
Nos números globais de cirurgias eletivas, que contam também com os pacientes que deram entrada na fila após o dia 30 de janeiro, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram realizadas 73.716 em 2023.
"Várias ações foram feitas, e nós temos, sim, um compromisso da Secretaria de Saúde do Estado, que é honrar com a determinação e orientação do governador. Tem uma lógica, a gente cuidar e acompanhar dos pacientes que estavam, até 31 de janeiro, na fila de espera", disse, no início da apresentação, Carmen Zanotto, secretária da pasta.
Confira a apresentação dos dados:
Entre as próximas ações para zerar a fila de espera estão a ampliação do uso do Telessaúde, a nova pactuação da Política Hospitalar Catarinense (PHC), a revisão da Programação de Serviços junto aos municípios, a revisão da Deliberação nº 104, referente às faltas de pacientes nos atendimentos e ampliação do cofinanciamento dos Consórcio de Saúde, além da criação do Centro de Inteligência em Saúde, antes Sala de Monitoramento.
"As principais dificuldades são a localização dos pacientes em função do longo tempo de espera", acrescenta a secretária, que ainda afirma que há 30% de não comparecimento dos pacientes aos procedimentos. "[Isso] impacta na nossa incapacidade de fazer mais cirurgias", completa Carmen Zanotto.