Nos últimos anos o Palmeiras retomou espaço no futebol nacional, conquistando a Copa do Brasil em 2015 e o Campeonato Brasileiro de 2016. Um dos responsáveis pelo sucesso recente é o gerente de futebol Cícero Souza, que participou do Som Maior Esportes, onde deu sua opinião sobre o Criciúma na Série-B, Felipe Melo e administração.
“Precisamos ter uma evolução de gestão no futebol brasileiro. O rótulo que recebemos é muito raso. O executivo lida com a imprensa, com patrocinadores, serviço não falta. Os profissionais precisam ser mais valorizados”, disse o gerente.
Para a temporada 2017 o Palmeiras contratou forte, nomes como Alejandro Guerra, Miguel Borja, Michel Bastos e Felipe Melo prometiam deixar ainda mais forte o elenco na busca pelo título da Libertadores e até mesmo do sonhado Mundial.
“O Guerra é um jogador que devia atuar de terno. Borja chegou como artilheiro da Libertadores, mantemos a convicção que irá superar o quadro desfavorável, ele até tem alguns bons números, como essa última convocação para a seleção. Já o Felipe Melo não será reintegrado, é uma situação jurídica”, explicou.
Gerentes de futebol cuidam de contrações, analises, categoria de base e outras funções. Cícero acredita que planejamento e continuidade são fundamentais para atingir os objetivos no esporte.
“O Palmeiras tem uma visão de futebol total, do lado cientifico ao campo. Devemos avaliar a gestão, o planejamento por poucos jogos pode distanciar ainda mais das grandes conquistas”.
A negociação que levou Roger Guedes ao clube paulista em 2016 proporcionou aos catarinenses empréstimos de jogadores pertencente ao Palmeiras. Para isso os dois lados devem querer, além da opinião do jogador. Porém nenhum negócio do tipo deve acontecer na atual temporada. Para finalizar, falou sobre as chances de G-4 para o Tigre.
“O Criciúma começou muito mal a competição, mas se recuperou. A partir do momento que vencer três em sequência será um grande postulante ao acesso. Sempre será minha torcida”, finalizou Cícero.