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Quase R$ 115 milhões para a Saúde na AMREC

Todos os 12 municípios da região ultrapassaram os 15% em investimentos estipulados em lei

Por Fagner Santos Criciúma, SC, 03/10/2018 - 11:35 Atualizado em 03/10/2018 - 11:37

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Aproximadamente R$ 115 milhões. Este é o montante investido em Saúde pelas 12 Prefeituras da Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC) entre janeiro e junho deste ano. A principal área a receber o dinheiro foi a atenção básica. O levantamento foi realizado com base em informações das próprias secretarias e no site do Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

Todos os 12 municípios ultrapassaram a marca mínima de 15% de sua receita em verba destinada à Saúde, estipulada pela Lei Complementar 141, de 13 de janeiro de 2012. Em níveis percentuais, o maior investimento, de 27,7% da receita municipal, quase R$ 18,8 milhões, foi encontrado em Içara. Já o menor, de aproximadamente R$ 6,9 milhões, ficou com Nova Veneza, o que representa 16,5% do arrecadado pela Prefeitura.     

UPA da Próspera, investimento recente em Criciúma / Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo

De Criciúma, o maior montante

Na maior cidade do Sul de Santa Catarina, o total investido na primeira metade do ano alcançou os R$ 41 milhões, totalizando 25,8% do investimento do município em Saúde. A média de investimentos mensais fica em torno de R$ 6,9 milhões. 

O dinheiro foi investido principalmente na atenção básica. São 48 Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município, onde Prefeitura realiza a manutenção e adequação para uso. Em relação aos projetos do Governo Municipal até a metade do ano, a prioridade foi conclusão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera, além de auxiliar o Governo do Estado na finalização das obras na ala materna do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). 

“Nosso foco é garantir uma atenção básica de qualidade, para que os munícipes possam ser bem atendidos e não faltem equipamentos em bom estado”, disse a secretária de Saúde de Criciúma, Francielle Lazzarin Gava. “A estadualização do HMISC já é uma realidade, e o Município terá R$ 1 milhão a mais por mês para investir na atenção básica, dinheiro que antes era destinado ao materno infantil”, complementou. 

Secretária Francielle Gava, de Criciúma / Foto: Guilherme Nuernberg / Decom / Especial

Ampliação do Santa Catarina

O Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (IDEAS), que administra a unidade hospitalar, publicou, na última semana, o edital de seleção 03/2018, que busca profissionais para fazerem parte da equipe que atenderá a população no HMISC. As inscrições encerram hoje e devem ser feitas pelo site www.ideas.med.br. Serão 113 profissionais selecionados para diversas vagas. 

Atenção básica é o foco dos municípios

Em Treviso, o custeio diário representou a maioria dos R$ 3,1 milhões investidos, que significam 20,7% da verba do Município. Uma média de R$ 516 mil mensais foram investidos até julho deste ano. “Direcionamos parte do dinheiro para pagar os profissionais da Saúde, comprar medicamentos, exames, consultas e compra de novos equipamentos quando necessário”, explicou Luana Mara Rodrigues, assessora da Secretaria de Saúde. Uma nova Unidade de Saúde foi inaugurada em julho, no Bairro Nova Esperança, e oferece todos os atendimentos básicos, além de consultas com especialistas e atendimentos domiciliares. 

Nova unidade de saúde em Treviso / Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna

Siderópolis também apresentou bons percentuais. Foram investidos aproximadamente R$ 1,2 milhão ao mês, totalizando R$ 7,3 milhões entre janeiro e junho, o que equivale a 19,5% da verba total. Com foco na atenção básica, o município também investiu em pronto-atendimento. “Buscamos melhorar a capacidade de atender casos de média e alta complexidade, além de garantir o pagamento dos médicos especialistas e serviços como Caps e ambulâncias”, explicou Gláucia Cesa Périco, responsável pela pasta no município. 

Mensalmente, o Balneário Rincão injetou R$ 859 mil na área, garantindo R$ 5,1 milhões durante a primeira metade do ano. “Nós alcançamos um percentual de 20,7%. Esse dinheiro foi direcionado principalmente para os exames da população, além de consultas e garantir o pagamento de convênios”, explicou Luiz Gustavo da Luz, secretário de Saúde do balneário. 

Com os melhores resultados percentuais, Içara garantiu o direcionamento de 27,1% das verbas municipais para a Saúde, representando um montante de R$ 18,8 milhões. Em média, R$ 3,14 milhões foram gastos mensalmente com a atenção básica. “Nosso foco é a garantia do funcionamento das unidades básicas, que oferecem o principal para os casos médicos cotidianos”, alegou a secretária de Saúde, Jaqueline dos Santos. 

Municípios estão cumprindo o montante definido por lei / Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna

Logo atrás de Içara, Orleans somou 27% de verba investida, que representam R$ 7,5 milhões. O município garantiu boa parte do dinheiro para a atenção básica. Com resultados próximos, Cocal do Sul alcançou os 25% de verba investida na Saúde. “Foram R$ 7,1 milhões de janeiro a junho que garantiram a saúde básica do munícipe, além das operações da Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica e casos de média e alta complexidade”, elencou a responsável pela pasta, Sinara Maria Crippa Milanez. O município aplicou, em média, R$ 1,18 milhão mensalmente. 

Somando um investimento total de R$ 9,6 milhões, Urussanga fixou 19% da verba municipal para a Saúde. Mensalmente, foram R$ 1,6 milhão. “Temos oito unidades básicas, e o nosso foco é garantir que elas estejam em dia para atender a população”, apontou a Ademir Becker, secretário de Saúde do Município. “Folha de pagamento, procedimentos odontológicos e as especialidades também recebem boa parte do nosso investimento”, completou. 

A Administração Municipal de Morro da Fumaça focou, entre janeiro e junho, na estrutura das unidades básicas. “Queremos que os cidadãos recebam um bom serviço, medicamentos e médicos nos postos”, comentou Robson Francisconi, responsável pela pasta da Saúde no município. Foram R$ 7,3 milhões, divididos em uma média de R$ 1,21 milhão ao mês. O total de investimentos alcançou os 22%.

Ultrapassando os 15% estipulados por apenas 1,5%, Nova Veneza garantiu R$ 6,9 milhões para a Saúde nos seis primeiros meses de 2018. “Estamos em 16,5% de verba investida e estimamos subir para 18% até o final do ano”, explicou a secretária de Saúde, Maristela Vitali Cunico. “Nosso foco foi garantir os atendimentos na rede básica, comprar medicamentos, transporte de pacientes e o incentivo às cirurgias”, finalizou. 

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