As audiências públicas realizadas para debater questões das praças de pedágio na BR-101 pouco foram levadas em consideração pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Conforme o Programa de Exploração da Rodovia (PER), as quatro praças previamente anunciadas vão sair do papel. As associações de municípios seguem mobilizadas para tentar a redução dos efeitos.
“A classe política do extremo sul do estado está completamente unida. Essa é uma bandeira não só do extremo sul, mas também da Amrec e da Amurel. É o nosso papel fazer isso”, afirmou o presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul (Amesc) e prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha. “É preciso entender que queremos uma rodovia conservada, nós sabíamos que viria o pedágio desde que a BR-101 foi duplicada”, completou.
Ele pensa que ainda é possível dialogar e que desta forma será possível o convencimento em relação a melhorias na medida. “Parados e calados é que nós não vamos ficar”. Nem mesmo os veículos das cidades próximas dos pedágios receberão isenção, a rodovia passa por 16 municípios.
Por enquanto ainda não é possível realizar a cobrança de pedágios por quilômetro rodado, por algumas questões, como a abertura das rodovias, que contam com diversos acessos. “São maneiras de cobranças mais justas, que você paga por aquilo que usa. São experiências já ocorridas em outros países e que funcionam perfeitamente. Nós precisamos discutir isso, para que a evolução seja positiva”, destacou.
Confira a entrevista na íntegra: