O aumento da demanda, altas temperaturas em Criciúma e a queda de tensão na energia elétrica são fatores responsáveis pela falta de água em Criciúma. Segundo Matheus Pacheco, superintendente Sul/Serra da Casan, uma grande variação de energia elétrica no período da tarde faz com que as bombas fiquem desligadas.
“Ontem, as bombas que atendem a região da Próspera ficaram quase duas horas desligadas sem bombear por conta da baixa tensão na energia”, explica Pacheco.
Um dos bairros que ficaram sem água é o Nossa Senhora da Salete. Mas, de acordo com Matheus, o local é prioridade da Casan. “Foi o que mais investimos nos últimos anos, fizemos trocas das bombas e uma rede nova. Estamos tentando colocar um reservatório ainda esse ano porque mapeamos e vimos que é uma das regiões que mais sofrem com isso”, diz o superintendente.
A queda de tensão e as bombas bombeando menos água por falta de energia acontecem mais no começo da tarde e, segundo o superintendente, no ano passado não teve o mesmo problema porque não teve um período tão quente com retorno das aulas acontecendo no mesmo momento.
Apesar disso, a Casan tem planos para reverter essa situação. “Nos últimos anos colocamos bombas mais potentes e eficientes, instalamos uma nova rede da região central até a Próspera dando apoio a rede existente, acredito que até o fim do ano não tenhamos mais esses problemas graves”, destaca Matheus.
Falta de água no Jardim Angélica
Moradores do Jardim Angélica estão sofrendo com a falta de água nos fins de semana, mas um reservatório está sendo licitado pela Casan e dentro de dois meses as obras devem ser iniciadas. Até agosto, o equipamento deve entrar em operação.