Será julgada por um júri popular a mulher de 22 anos que é ré na ação penal a respeito do assassinato de Alican da Silva Manoel, registrado no último dia 25 de dezembro de 2017. A decisão é do juiz substituto da 1ª Vara Criminal de Criciúma, Renato Della Giustina, que pronunciou a acusada para responder, perante um Tribunal do Júri, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e emprego de fogo, e corrupção de menores.
A data do julgamento será agendada posteriormente. Enquanto isso, o magistrado manteve a prisão preventiva da mulher. Alican da Silva Manoel, morador de Içara foi vítima de um crime bárbaro, ao ser encontrado morto e carbonizado no porta malas do próprio carro, em uma área afastada do Bairro Renascer, em Criciúma.
O inquérito da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma apontou a autoria do crime para três pessoas, sendo uma mulher de 22 anos, um homem de 23 anos, e um adolescente de 16 anos. Posteriormente, os dois maiores foram citados pelo Ministério Público de Santa Catarina, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca, que ofereceu a denúncia no dia 3 de abril desse ano.
O segundo adulto acusado ainda permanece foragido. Desta forma, houve um desmembramento do processo e a mulher está sendo julgada primeiro.