A Região Carbonífera começou o ano com 411 novos postos de trabalho com carteira assinada, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Na soma, os 12 municípios que formam a região contabilizaram 7.431 contratações, contra 7.020 desligamentos em janeiro.
Com o desempenho obtido durante o mês, são 7.564 novas vagas formais adicionadas nos últimos 12 meses, chegando a um estoque de 141.444 empregos. "Os números demonstram que o aquecimento da economia e, consequentemente a geração de emprego e renda, se mantém. Ao mesmo tempo, reforçam o otimismo para o decorrer do ano", avalia o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), Valcir José Zanette.
Ele lembra que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 já refletiu a recuperação da economia brasileira, ao apresentar crescimento de 4,6%. "A expectativa para 2022 é de um desempenho ainda melhor, movido principalmente pela força da classe empresarial, que continua investindo, apesar de todas as dificuldades", ressalta.
Criciúma lidera
Entre os municípios da Região Carbonífera, foi de Criciúma o melhor desempenho, com 326 vagas acrescentadas em janeiro e 4.684 nos últimos 12 meses. Nova Veneza e Orleans, ambas com 63 novos empregos adicionados, além de Forquilhinha (60), Morro da Fumaça (42), Treviso (19) e Balneário Rincão (17) contribuíram para que a região terminasse janeiro com saldo positivo.
Mais vagas no setor de serviços
Considerando os segmentos, o setor de serviços foi o responsável pelo maior número de novas vagas geradas em janeiro na região, com 323, seguido pela indústria, com 278, e a construção, com 62.
Ainda assim, a indústria mantém o maior estoque de empregos, com 59.595 pessoas empregadas. O setor de serviços vem a seguir, com 44.987, enquanto o comércio fecha a lista dos três primeiros, com 29.317. Ao todo, a região conta com 141.444 postos de trabalho formalizados.