Relato sobre o padre Ângelo Galato: "ele foi um santo"

Ocorre na manhã desta segunda-feira, 13, a missa de corpo presente do padre Ângelo Galato, que faleceu na manhã de domingo, vítima de um infarto. O velório iniciou às 16h na greja matriz, no bairro Santa Bárbara. Após a missa, o corpo do padre será sepultado no Cemitério Municipal, no bairro São Luiz. A personalidade de Galato é lembrada pelos amigos: "ele foi um santo", afirma o colunista Sérgio Martins.

"Ele foi aquele padre humilde, muito carinhoso, amigo dos pobres. Um padre que não gostava de luxo, tanto que ele dizia que no dia em que morresse não queria flores no seu caixão e quem quisesse levar, que trocasse por donativos para as pessoas necessitadas. Ontem à noite estivemos na missa e ali sentimos o carinho que o povo criciumense tinha pelo querido padre Ângelo Galato. Tomada de emoção e na rua outra multidão aguardando para entrar", disse Sérgio.

A vida sacerdotal, aliada ao bom humor, chamavam a atenção de quem convivia com o padre. "Esse foi o verdadeiro sacerdote, abraçou a vida. Ele era um padre piadista, em toda a missa sempre fazia uma brincadeirinha. Mesmo nos velórios que ele ia fazer a cerimônia, sempre tinha aquela brincadeirinha. Um padre bacana. Uma pena, perdemos o padre. É uma pena mesmo, deu pra ver a emoção do povo, muito choro", acrescentou Sérgio.

O colunista deu mais detalhes sobre a morte de Galato. De acordo com o relato dado no Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior, o padre estava fazendo a barba na casa onde morava, enquanto preparava-se para rezar uma missa, quando teve o infarto que causou a sua morte. 

Quem também lamentou a perda do padre Galato foi o cronista Archimedes Naspolini. "Pastorando suas ovelhas, ele se mostrou um dos mais santificados homens de Deus. Não temos como desassociá-lo da Paróquia Santa Bárbara. Foi lá que ele se notabilizou para todos os cristãos", disse.