Um ano marcado por estiagens, aumentando no valor dos insumos e queda do consumo do mercado interno. O setor agrícola catarinense passou o 2021em uma grande batalha contra os preços e a alta da inflação.
O vice-presidente Eroni Barbieri, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), destaca que o que mais gerou prejuízos foi a insegurança econômica brasileira. "O mercado não conseguiu assumir os custos de todos esses aumentos e muitos produtores de pequeno porte tiveram que parar as atividades", informa o vice-presidente.
Outro fator que atrapalhou o crescimento do setor foi a alta no frete das cargas. "Isso tirou a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros. A agricultura familiar tb sofreu muito. E por isso, doamos mais de seis mil cestas básicas para essas famílias mais prejudicadas em Santa Catarina", completa.
Para o próximo ano, o vice-presidente da Faesc espera um respiro melhor nas atividades. "Em 2022 esperamos uma grande safra. Esperamos uma queda no valor do milho. Mas, ainda temos incerteza é como vamos pagar os preços com a inflação que está aí", conclui.