Enfrentando problemas desde 2013, e com o fechamento da Criciúma Construções em 2015, o Ecovillage foi uma das 92 obras inacabadas. A construção possui 1.184 unidades residenciais, 60 salas comerciais e mais um empreendimento. Do total, 380 unidades já haviam sido vendidas.
Na noite de segunda-feira (4) foi realizada uma reunião envolvendo os proprietários e interessados no andamento da construção. O encontro reuniu aproximadamente 90 pessoas, engajamento maior do que na edição anterior, realizada em julho.
“As pessoas aderiram, pudemos apresentar um projeto para o recomeço da obra. As coisas estavam praticamente perdidas aos olhos de muitos. Agora as pessoas ficaram bastante interessadas”, explicou o presidente da associação de proprietários de imóveis do condomínio, Ademir Francisco.
Os proprietários terão de arcar com uma taxa de R$ 150,00 por unidade, dinheiro necessário para fazer registros e contratações jurídicas relativas ao Ecovillage. O primeiro passo é destituir a construtora.
“Eu também fiquei com o sentimento de ser lesado. Mas com o passar do tempo vemos que o negócio é sério. 185 unidades já foram totalmente pagas, o restante ainda estão com débito aberto”, disse o secretário da associação de proprietários de imóveis do Ecovillage, Reginaldo Rocha.
Uma ideia é contratar empresa terceirizada para realizar o serviço restante, sem a utilização de construtora. O próximo encontro deve ser em janeiro.