Vivendo um novo momento nos últimos anos, a Rodoviária de Criciúma vai completar no próximo domingo, 19, um mês sem atividades. O motivo é a suspensão do transporte coletivo imposto por decreto do governador do Estado, Carlos Moisés da Silva (PSL), em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Neste período, a administração do espaço viu o movimento de 12 mil pessoas por dia cair para zero. “Estamos indo para 30 dias com a rodoviária fechada. Temos prejuízo na taxa de embarque, sem contar o comércio do local que está todo fechado”, fala o gerente operacional da Roteiros do Sul, administradora da rodoviária, Marcelo Fernandes.
Sobre as lojas, ele conta que o aluguel deste período não será cobrado dos lojistas. As perdas ainda não foram calculadas por Fernandes.
Na última decisão, o governador anunciou o prolongamento da paralisação do transporte coletivo até o dia 30 de abril. Os empresários do setor pressionam o Governo Estadual para que adote medidas como em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde foram liberadas 50% das frotas municipais. “Buscamos uma saída para este impasse, este descaso quanto à importância do transporte, onde as pessoas mais humildes, os trabalhadores são os mais atingidos. Como que o Rio Grande do Sul adota um sistema para o transporte e Santa Catarina adota outro. Porque esta situação sem explicação técnica? Sabemos que é importante o controle. Que o governo do Estado possa liber e nós nos adequarmos”, relata Fernandes.
A liberação de 50% é a proposta feita em Santa Catarina também. “Acho que é possível com estes controles. Todas as empresas se comprometem em vender 50% dos acentos”, fala.
O empresário ressalta a preocupação com a saúde, mas que o serviço precisa retornar. “Sabemos que existe uma cautela e responsabilidade de todas as empresas. Fazer com este controle de limpeza do ambiente. Existe também uma responsabilidade das empresas de operaram, perincipalmente os intermunicipais em controlar a entrada dos passageiros”, acrescenta.
Empresáriso do setor e motoristas cobram retorno das atividades: