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Safra do maracujá em Santa Catarina pode render R$ 90 milhões

No dia 12, será assinada a portaria que institui o vazio sanitário, que visa acabar com a praga do endurecimento do fruto

Por Redação Sombrio - SC, 03/03/2020 - 15:59 Atualizado em 03/03/2020 - 16:00
Foto: Divulgação
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A colheita do maracujá azedo começou em dezembro e segue até junho. A expectativa é de que a safra no Estado atinja a cifra de R$ 90 milhões, renda distribuída entre as aproximadamente 1 mil famílias que produzem a fruta em Santa Catarina. A safra deve render de 60 a 70 mil toneladas. 

A quantidade de maracujá colhido no Sul de Santa Catarina vem aumentando a cada safra, mesmo com a virose do endurecimento do fruto, doença que atacou os pomares nos últimos anos e afetou gravemente a produção em outras regiões do Estado e até no Brasil. Uma série de recomendações repassadas pela Epagri, em parceria com a Cidasc, as cooperativas, atacadistas, entre outros, e acatadas por toda a cadeia produtiva do maracujá no Sul do Estado permitiu a convivência com a doença e o sucesso dos cultivos na região.

Dentre as várias técnicas para o convívio com a virose há o vazio sanitário. O vazio sanitário se refere a ausência de plantas em plantios comerciais de forma sincronizada, visando a diminuição do inóculo da doença numa determinada região. No dia 12 de março, às 9h, em Sombrio, será assinada a portaria que institui o vazio sanitário do maracujá em Santa Catarina.

Até o dia 29 de fevereiro, os órgãos de controle permaneceram com canais abertos para ouvir os produtores sobre propostas para o vazio sanitário. A Virose do Endurecimento do Fruto causou perda total na produção do maracujá em Santa Catarina em 2008 e chegou ao Sul catarinense em 2016. A maioria dos produtores já participa do vazio sanitário, mas sem que haja participação unânime, a praga permanece na região.

A doença endurece o fruto e diminui o rendimento da polpa. A praga pode ser passada pela picada de pulgões nos frutos: o inseto ataca um pomar doente e depois pode repassar para um saudável. De acordo com a Epagri, Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro normatizando o vazio sanitário na cultura do maracujá. No Sul do Estado, a cultura do maracujá é forte nas cidades de São João do Sul, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Araranguá, Balneário Gaivota e Praia Grande.

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