Um bom salário é muito atrativo e sempre bem-vindo, mas não é apenas o dinheiro que mantêm um bom funcionário em uma empresa, ou chama a atenção de profissionais renomados. Existem outros meios de apreciar e motivar um colaborador, fazendo-o querer permanecer. Estes benefícios são chamados de salário emocional. O consultor de empresas e especialista em cultura corporativa, Igor Drudi, explica o termo.
“Para você perder um profissional ou atraí-lo da concorrência, tem um fator determinante chamado salário emocional”, detalha. “Uma série de pequenas recompensas não financeiras estão relacionadas a conquistas que o profissional pode ter no dia a dia do negócio. A gente está falando de autonomia, pertencimento, capacidade de explorar criativamente as suas potências”, acrescenta.
Cada profissional busca um salário emocional próprio
Drudi explicou que o sentimento pode variar de pessoa para pessoa, seguindo o que cada profissional tem como ambição. “Tem gente que gosta de ter um ambiente com mais autonomia, fazer suas escolhas, melhor distribuição da carga horária… Tem outros que precisam de direção, ou seja, precisa de uma perspectiva de carreira de médio a longo prazo, desenhar onde pode chegar dentro do negócio”, cita.
Para outros, se trata de um local que, de alguma forma, proporcione prazer, permitindo explorar experiências que não se podem ter em ambientes mais tradicionais. A sensação de pertencimento também é um ponto forte buscado por muitos profissionais.
Como aplicar dentro da empresa
Segundo Drudi, cada um dos profissionais vai ter uma forma de receber o bônus emocional dentro de um negócio. A empresa precisa conhecer muito bem ‘quem’ e ‘para quê’ está contratando. “Muitas vezes, o indivíduo precisa deixar isso claro: ‘ estou entrando nessa empresa com uma missão e para ela ser cumprida, existe algo além do meu salário físico”, conclui o especialista.