A reunião entre a presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Roberta dos Anjos com o prefeito de Criciúma Clésio Salvaro (PSDB) e outras lideranças da região não trouxe um desfecho para o caso. A proposta indicada agora é de 5% vindo de royalties e mais 2% por meio de convênio, atingindo os 7% pedidos anteriormente. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, Salvaro falou sobre a situação.
“Esses 7% de royalties são aquilo que em 2013 tiraram de Criciúma, quando acusaram de ter feito um contrato as escondidas com a Casan. Na verdade não estamos avançando e sim recuperando aquilo que foi perdido. A questão da taxa de esgoto que precisa ser discutida, hoje todos os municípios da Casan pagam uma taxa muito cara em comparação com aqueles que tem serviço próprio”, comentou.
Conforme Salvaro, se comparado com Araranguá, a água de Criciúma custa 55% a mais e 50% a mais do que em Tubarão. “Estamos buscando todo o subsidio jurídico, para quando tomarmos uma decisão saber que o Poder Judiciário irá agir em favor de Criciúma”, confirmou o prefeito.
Disse ainda que a Casan tem mais 30 dias para resolver a questão e que enquanto isso o consórcio abrirá uma agência, no dia 28 de março. Sobre a reunião: “Nós avançamos bastante, mas não sabemos para qual direção”, disse. Outros cinco municípios estão juntos com Criciúma nessa luta: Maracajá, Forquilhinha, Nova Veneza, Siderópolis e Içara.
Presidente da Amrec
Salvaro assumiu na noite de quinta-feira (14) a presidência da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec). “Cada município tem os seus problemas e tem os coletivos, como essa questão da Casan, que envolve seis municípios. Se pegar os municípios de Orleans e Lauro Müller, lá eles tem um consórcio de asfalto e do lixo, aqui nós estamos pensando nesse consórcio para o abastecimento de água”, frisou.