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Salvaro fala sobre Moisés, Bolsonaro e rumos do PSDB

Prefeito de Criciúma acredita que estabilidade é fundamental para o futuro do país

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 29/10/2018 - 08:52 Atualizado em 29/10/2018 - 08:57

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Os resultados das Eleições 2018 trouxeram novidades para o cenário político brasileiro. Em entrevista exclusiva ao Programa Adelor Lessa, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, analisou o desempenho do PSDB, falou sobre o Comandante Moisés e também sobre o medo da falta de apoio ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Salvaro acredita que a estabilidade será fundamental a partir de janeiro.

“A mudança ela é sempre muito boa, principalmente para consertar aquilo que não está muito certo. Nosso estado é diferenciado e muito exigente, o criciumense também é assim. Em 1985, com aquele plano cruzado, em que dos 27 governadores, 26 foram eleitos em cima do congelamento de preços, logo depois em 1988 veio uma grande decepção por isso, o Collor também não tinha uma estrutura partidária. Que a história não se repita, nosso desejo é a estabilidade da política e da economia”, afirmou o prefeito. 

Salvaro avalia que o Comandante Moisés ganhou destaque por não ter coligações, enquanto nomes fortes para o Governo do Estado, como Esperidião Amin, não possuíam apoios internos em seus partidos e coligações. Para o político, Jair Bolsonaro também terá alguns desafios, como manter os ministros, facilitando a atuação dos municípios.

“A gente encaminha projetos e quando eles estão quase terminando, por conta de um motivo ou de outro, cai o ministro, então tem que retomar tudo do zero. Essa descontinuidade administrativa prejudica as cidades e a própria população, que se estabelece o controle do Governo Federal”, lembrou Salvaro.

Salvaro e Moisés

“Eu não me recordo de conversas com o Comandante Moisés, talvez no estúdio da Som Maior durante o primeiro debate. Certamente a gente teve alguns contatos entre 2009 e 2012 quando eu fui prefeito. De qualquer forma, o povo escolheu e eu espero que ele faça um bom governo para todos os catarinenses”, disse Salvaro.

Como fica o PSDB?

Para Salvaro, a eleição de João Doria (PSDB) como prefeito de São Paulo em 2016 fez crescer o discurso de antipetismo, já que ele viajava pelo Brasil com este discurso. O prefeito de Criciúma lembra ainda que em São Paulo Geraldo Alkmin havia prometido apoio a Márcio França e acabou ficando com dois candidatos no estado, já que Doria (eleito) também concorreu. Destaca ainda que Bolsonaro aproveitou este momento.

“Por não ter uma vitória eleitoral, não quer dizer que perdeu a sua direção, nós estamos com três estados, o partido está presente em todos os municípios brasileiros. Em 2020 é o momento de consolidação dos partidos, muitos deles deixaram de existir, o fim das coligações já é uma grande reforma política. Nosso partido está muito bem preparado para isso”, conclui Salvaro.

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