O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, quer redução de 40% na taxa de esgoto. A questão será debatida na quarta-feira (23), em uma reunião com a futura presidente da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), Roberta Maas dos Anjos. A primeira tentativa de contato aconteceu na segunda-feira (21), quando Salvaro foi até Florianópolis e acabou não sendo atendido.
“Essa questão tem que dar um basta, Criciúma não pode ser tratado como Chapecó ou Concórdia que são deficitários. Eu marquei essa reunião com os prefeitos para definir a posição de Criciúma, que já está traçada, ou a Casan baixa a taxa de esgoto ou vamos constituir Samae, claro que se algum outro município quiser participar, podemos ter um consórcio”, afirmou o prefeito.
Salvaro comparou a situação com a do Hospital Materno Infantil Santa Catarina, que por anos foi administrado pela Prefeitura e não pelo Estado, custando cerca de R$ 200 milhões. A futura presidente da Casan sabia da reunião, mas não pode comparecer, já que estava envolvida com questões relacionadas a sua posse.
“Houve um contratempo, ele tinha agendado com o presidente atual. Assim que eu soube do ocorrido liguei para o prefeito e marquei com ele, hoje não é possível porque está em Brasília. Vamos discutir essas questões da demanda que ele quer para o município”, explicou Roberta. “Estamos abertos para ouvir o prefeito, tudo isso podemos conversar”, confirmou.