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Santa Catarina é o estado mais produtivo do Brasil

ACATE lançou estudo que atribui faturamento de R$ 100 mil por trabalhador em SC. Média nacional é R$ 72 mil

Por Redação Florianópolis, SC, 25/08/2019 - 07:49
Daniel Leipnitz, presidente da ACATE / Divulgação
Daniel Leipnitz, presidente da ACATE / Divulgação

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A produtividade das empresas catarinenses do setor de tecnologia é a maior dentre os seis principais polos de tecnologia e inovação do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina). O Estado registra faturamento médio de R$ 100 mil por trabalhador, quando a média nacional não supera os R$ 72 mil. Não é somente em produtividade que Santa Catarina se destaca: Com R$ 15,8 bilhões em faturamento total, do qual as empresas associadas à ACATE correspondem a 64%, o setor de tecnologia já representa 5,8% da economia de Santa Catarina. São mais de 15 mil empreendedores e aproximadamente 51,8 mil colaboradores. Os dados são do Tech Report 2019, estudo realizado pelo Observatório da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e pela Neoway e lançado na última quinta-feira (15), durante a segunda edição do Startup Summit, em Florianópolis. 

Para Daniel Leipnitz, presidente da ACATE, esta edição do estudo traz dados preciosos para o entendimento da evolução do ecossistema de tecnologia e inovação de Santa Catarina. “Nós já somos o 4º maior polo em número de colaboradores no setor de TI, e o 6º em faturamento, número de empreendedores e número de empresas. Temos o maior índice de produtividade por trabalhador do Brasil, e a segunda maior densidade de startups do país, com 4,9 empresas para cada mil habitantes. A força do nosso ecossistema já é conhecida, agora o que queremos é realizar intercâmbios entre as diversas comunidades de inovação e tecnologia existentes no Brasil e no mundo, trocando experiências, gerando aprendizados e ampliando nossa capacidade de fomentar cada vez mais o desenvolvimento de empresas e empreendedores”, afirma Daniel.

No Brasil, o setor de tecnologia desempenha um faturamento de R$ 301,7 bilhões, o que corresponde a 4,4% do PIB nacional. “No ranking, entre os seis maiores polos de tecnologia do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina), nosso estado é líder, com R$ 1,4 milhões de faturamento médio, que corresponde aos R$ 15,8 totais de faturamento divididos pelo número total de empresas ativas que temos, que está em 11,2 mil”, destaca Daniel. Destas, mais de 4 mil surgiram nos últimos quatro anos, mostrando que o ambiente está cada vez mais favorável para o empreendedorismo. Entre as cidades de Santa Catarina, destacam-se os polos de Florianópolis (2.438), Joinville (1.473) e Blumenau (1.218), que concentram 5.129 empresas do setor de tecnologia catarinense (45%).

Separando os resultados por regiões, foram destaques no estudo a Grande Florianópolis, com aumento de R$ 100 milhões em seu faturamento e de 10 mil colaboradores de 2017 para 2018, a região Norte, que teve aumento de R$ 200 milhões em seu faturamento, e as regiões do Vale do Itajaí, que manteve sua arrecadação alta com o setor de tecnologia, de R$ 3,4 bilhões, e do Oeste, que manteve em R$ 1,2 bilhões.

Os diferenciais das associadas

Em painel de lançamento do Tech Report 2019, Daniel destacou a importância do papel da ACATE em seus mais de 30 anos de atuação no ecossistema de tecnologia e inovação de Santa Catarina. “A associação reúne empresas de tecnologia de diversos portes, segmentos de atuação e regiões e promove eventos e capacitações que favorecem muito o desenvolvimento de cada uma delas”, explica. De acordo com dados do Tech Report 2019, a produtividade das empresas catarinenses de tecnologia associadas à ACATE supera a média das demais empresas de tecnologia do Estado como um todo, ultrapassando R$ 153 mil. No ranking dos dez municípios com maior produtividade, Florianópolis ocupa o primeiro lugar, com R$ 113,9 mil de faturamento, Blumenau o segundo, com R$ 106,4 mil, e Joinville fica em terceiro, com R$ 95 mil. São Paulo fica em décimo lugar, com R$ 76 mil. “Já quando falamos em mesorregiões do Estado, a região Sul é a que mais se destaca, com R$ 225 mil vindos das empresas associadas, em comparação a R$ 85 mil das não associadas, e a região da Serra, que fatura R$ 94 mil para cada colaborador, enquanto as não associadas não chegam a R$ 40 mil”, finaliza Daniel.

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