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Satc expande parcerias nacionais e internacionais sobre zeólitas

Pesquisas iniciaram a partir de projeto com a Diamante Geração de Energia 

Por Redação Criciúma, SC, 15/09/2022 - 20:02
Foto: Divulgação/ Satc
Foto: Divulgação/ Satc

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O trabalho dos pesquisadores do Centro Tecnológico Satc (CTSatc) que envolve a produção de zeólitas sintéticas despertou o interesse de outras instituições e empresas. Iniciado por meio de uma parceria entre a Satc e a Diamante Geração de Energia, de Capivari de Baixo, a pesquisa da zeólita vai aproveitar as cinzas geradas a partir da queima do carvão mineral. Se unem aos estudos a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Cooperativa Agroindustrial de Jacinto Machado (Cooperja) e Celta Brasil (SP).  

As zeólitas sintéticas desenvolvidas em escala piloto no projeto terão três aplicações: na captura de CO2, como fertilizantes e na indústria de detergentes. "As novas parcerias formalizadas demonstram o quanto o tema em estudo tem relevância não apenas no cenário nacional, mas também internacional. Tanto que despertou o interesse da Celta Brasil, que integra a Zeogroup", explica o pesquisador do CTSatc, Anderson Spacek.  

A Zeogroup faz parte de uma aliança de vários países, como Brasil, Portugal, Colômbia, Itália e África do Sul, que estão ampliando os estudos para novos processos e produtos. O foco é observar as zeólitas sintéticas e trabalhos que envolvam as aplicações propostas nesse grande projeto. 

A pesquisa do CTSatc e Diamante Energia iniciou no primeiro semestre de 2022 e tem prazo de três anos para ser concluída. O aporte financeiro é de R$ 5,4 milhões e prevê, na fase inicial, a construção de uma planta-piloto para os testes. Tanto Embrapa quanto Cooperja, que possuem conhecimento junto à agricultura, darão suporte técnico para aplicação das zeólitas na área de fertilizantes. A Cooperja, inclusive, cedeu uma área para que seja efetuado o plantio de espécies e testes de aplicabilidade de zeólitas.  

"Estes acordos permitirão que os novos processos e produtos sejam estudados, desenvolvidos e tenham validação técnica e de aplicação em campo com empresas produtoras e comercializadoras. Assim, garante-se que a instituição de ciência e tecnologia SATC, se beneficie com a geração de conhecimento, o mercado com a movimentação econômica e a sociedade com o surgimento de novos produtos", ponderou o coordenador do projeto no CTSatc, Thiago Fernandes de Aquino. 

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