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SC-108: máquinas na pista em 20 dias; duplicação em 24 meses

Governo do Estado autoriza reinício, mas evita definir prazos para contorno

Por Renan Medeiros 20/05/2024 - 13:26 Atualizado em 20/05/2024 - 13:32
Foto: Renan Medeiros/4oito
Foto: Renan Medeiros/4oito

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O secretário adjunto de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando, estabeleceu um prazo de 24 meses para a conclusão das duplicações na SC-108, especificamente nos trechos 1 e 3, que envolvem os acessos de Cocal do Sul para Criciúma e para Urussanga. O trecho 2, que corresponde ao contorno de Cocal e é o mais complexo, também tem o reinício autorizado, mas o Governo do Estado prefere não estabelecer prazos.

Grando falou sobre o assunto ao programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior, nesta segunda-feira (20). Ouça, abaixo, na íntegra (o texto continua depois):

Segundo o secretário adjunto, a empresa responsável deve iniciar as obras pela adequação dos acostamentos em meados de junho. “No prazo de 20 dias, a empresa vai entrar, iniciando pela adequação dos acostamentos, onde foi feito o rebaixamento”, explicou.

Questionado sobre o prazo para a retomada plena das obras, Grando estimou que isso deve ocorrer entre 45 e 60 dias.

O secretário destacou que a obra enfrenta diversos desafios, como a presença de uma adutora de água, dutos de gás e transmissão de energia na área, além de questões de licenciamento ambiental e desapropriações. A obra em si foi contratada pelo custo de aproximadamente R$ 220 milhões, mas Grando estima que só as desapropriações para o contorno devam custar em torno de R$ 50 milhões.

“Importante foi a determinação do governador Jorginho Mello de que a gente pudesse avançar e colocar um pouco mais recursos, inclusive, nessa obra, que a gente sabe da importância, mas que de contorno viário é o maior e mais custoso de Santa Catarina”, afirmou Grando.

Em relação ao tempo total necessário para a conclusão da SC-108, o secretário foi claro sobre as duplicações: “A expectativa que a gente tem é que nos primeiros 24 meses a gente consiga superar o trecho 1 e o trecho 3, que são as duplicações Criciúma, Cocal e Urussanga”.

No entanto, ele ressaltou a dificuldade em definir um prazo para o contorno viário devido à sua complexidade e ao custo das desapropriações. “No contorno a gente não pode, não gostaria de cravar agora para a gente não ser cobrado”, concluiu Grando.

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