Se exponha, mas não se queime (VÍDEO)

O laranja remete ao sol e também ao bronzeado. Em dezembro a cor ganha destaque, tornando-se símbolo da luta contra o câncer de pele. Com o slogan “Se exponha, mas não se queime”, o Dezembro Laranja é uma importante campanha que alerta a população sobre o alto índice de casos diagnosticados da doença no país.

A Rádio Som Maior e o Portal 4oito abraçam a causa através da Campanha Viva Mais, que em outubro e novembro alertou sobre os canceres de mama e de próstata nos programas Ponto a Ponto e Ponto final, respectivamente.

Neste mês, o Do Avesso é o programa que aborda o câncer de pele e na primeira entrevista trouxe a dermatologista Luana Rocha, que falou sobre cuidados com a pele e riscos da exposição exagerada ao sol.

“(O câncer de pele) Não se dá exclusivamente pelo sol. Existem substancias químicas que com a exposição podem desencadear alguns tipos do câncer de pele”, revelou a dermatologista.

Segundo Luana, a probabilidade de uma pessoa ter câncer de pele é cumulativa, o que quer dizer que, quanto maior a exposição exagerada e desprotegida ao sol, mais as chances aumentam.

“Então, se uma pessoa teve várias queimaduras solares na infância ou durante a vida ou ainda que se expos cotidianamente ao sol, tem mais chances de ter câncer de pele. Só que existe um câncer de pele, que é o mais agressivo, o melanoma, que ocorre também em áreas que não estão expostas ao sol, porque existe um fator genético. Nesse caso é preciso fazer um diagnóstico precoce para não levar o paciente a óbito”, disse.

Existem ainda os tipos carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular que, segundo a dermatologista, estão relacionados a exposição ao sol. Luana destacou as pessoas que mais podem desenvolver essa doença: “Pescadores, trabalhadores rurais, de construção civil ou pessoas que se expõem muito ao sol no verão durante o lazer”.

Apesar de não ser tão destacado quanto o câncer de mama e o de próstata, o câncer de pele é o mais comum nos brasileiros. “Nos últimos anos, a cada ano tem 147 mil novos casos. Estima-se que em 2030, no Brasil, tenham 27 milhões de novos casos e 17 milhões de mortes por causa do câncer de pele”, revelou.