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“Se for pra ocupar apenas mais um espaço não sairei”

Udo Döhler fala sobre possibilidade de ser candidato ao Governo do Estado

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 29/01/2018 - 10:04 Atualizado em 29/01/2018 - 11:33
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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No dia 17 de março o PMDB deve realizar a prévia para escolha do candidato a governador do partido. Entre os nomes mais citados ao cargo, estão o deputado federal Mauro Mariani, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira e também o prefeito de Joinville, Udo Döhler, que devem participar da disputa interna do partido. Hoje pela manhã, Döhler falou sobre a possibilidade em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

“As prévias eu sempre me manifestei contra, porque não passam de uma loteria. Eu fico distante neste momento. As previas conspiram contra o diálogo. Essas previas foram anunciadas para meados do mês próximo, mas uma previa não define candidato. Mesmo que aconteça, são as convenções de meados do ano que vão decidir candidatos e coligações. Previas não esgotam a questão dentro do meu partido. Durante o mês de março as coisas vão se aprofundar. É pouco provável que definiremos coligação. Acho que ainda vamos ter um espaço generoso nestes próximos dez meses”, comentou.

Caso Döhler seja o candidato escolhido pelo PMDB, ele tem um prazo para renunciar ao cargo de prefeito. A eleição interna do partido está marcada para exatos dez dias antes deste prazo final.

“Existe um prazo só para os prefeitos que se colocarem a disposição, que é até dia 7 de abril. Até lá temos um tempo amplo para definir. Temos esse compromisso com a cidade de Joinville e só sairemos para cuidar do estado. Se for pra ocupar apenas um espaço não sairei. Não faz sentido nenhum. Nós queremos contribuir com o estado de Santa Catarina como contribuímos com Joinville”, afirmou.

Sobre a aliança do PMDB, PSD e PSDB, Döhler afirmou: “A tríplice aliança enfraqueceu, tanto que o governo vota contra o próprio governo na Assembleia Legislativa. É difícil mantê-la. O que deve acontecer é que se construam aliança nos meses de fevereiro e março. Eu tenho esse convencimento”, esclareceu.

Sobre a situação financeira do Estado, o prefeito joinvilense afirmou: “O que se precisa fazer com o estado é equacionar a dívida. Nós temos que enxugar a máquina estatal. Há como fazê-lo, foi o que fizemos aqui em Joinville”.

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