Desde a terça-feira, 11, em Brasília, onde cumpriu agenda com o Presidente eleito Jair Bolsonaro, o futuro Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, participou nesta quarta-feira, 12, da segunda reunião do Fórum de Governadores. O evento, que contou com a presença dos governadores eleitos do País, teve como palestrantes o futuro Ministro da Justiça, juiz Sérgio Moro, além dos ministros Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça e Raul Jungmann, da Segurança Pública. A pauta do dia foi a Segurança Pública do Brasil.
O tema foi amplamente debatido, em virtude de ser uma demanda comum entre a maioria dos estados brasileiros, assolados pelo aumento dos índices criminais, sobretudo pela atuação das facções criminosas de dentro das unidades prisionais. Durante o encontro, Moisés também defendeu a revisão do fundo penitenciário nacional, para que os Estados possam ter mais eficiência na administração das unidades prisionais, favorecendo a ressocialização dos presos e dando mais autonomia aos gestores públicos para solução de problemas recorrentes, como superlotação e falta de estrutura.
Outro ponto apontado como prioridade pelos governadores foi o reforço na segurança das fronteiras para impedir a entrada de produtos ilegais no País, especialmente drogas e armas, que fomentam crimes graves, como os homicídios. No Brasil, apesar do intenso trabalho que vem sendo realizado pelos estados, o número deste tipo de crime continua crescente, com mais de 60 mil mortes registradas ao ano.
Mesmo com as conquistas catarinenses dos últimos meses, com redução de índices criminais, o Estado precisa estar voltado e pronto para aderir às políticas públicas que serão propostas no próximo governo, tanto na esfera federal como estadual. Durante o encontro em Brasília, os governadores eleitos foram unânimes em defender estratégias de atuação que ultrapassem a esfera da segurança pública e englobem outras áreas como educação, saúde e assistência.
O encontro aconteceu na sede da Associação da Ordem dos Advogados do Brasil e teve acompanhamento integral do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão.