Quando o Criciúma entrou em campo com o Juventude na última terça-feira, três jogadores estavam disputando a artilharia do time. Vitor Feijão, João Paulo e Zé Carlos eram os que mais haviam marcado na Série B até aquele momento, cada um com quatro feitos. Mas, aos 11 minutos do segundo tempo, Marlon bate uma bela falta no travessão. A bola volta no peito de Vitor Feijão. Ele acalma ela e toca para o fundo da rede. Mais do que ser o gol da vitória, o arremate deixou o atacante tricolor isolado na artilharia do Criciúma, com cinco gols, ostentando um posto que estava desacostumado.
“É a primeira vez (como artilheiro de um time). No Paraná eu tinha feitos alguns gols importantes. Só que o Renatinho vinha de uma sequência melhor que eu que estava voltando de lesão. Se não me engano ele tinha feito 13 e eu seis gols”, revelou. “Fico feliz por esse momento, mas ainda não satisfeito com a situação do time”, completou.
O atacante, que atua mais como um atacante de beirada, revela que não tinha faro de goleador. “Nunca fui de entrar muito na área. Mas o Mazola tem me dado alguns toques. Graças a Deus estou podendo marcar e quero marcar sempre”, comentou Vitor Feijão.
Jogo difícil no sábado
A próxima vítima do artilheiro tricolor pode ser o Fortaleza. O time cearense vem a Criciúma no sábado para enfrentar o Tigre no Heriberto Hülse. Mesmo sendo o líder da Série B, a equipe comandada por Rogério Ceni vai pegar um time empolgado. “Eles são qualificados, mas vamos encarar de igual para igual. Queremos a vitória de qualquer jeito pra gente se afastar mais rápido da zona de rebaixamento”, afirmou o atacante.