Enquanto o transporte coletivo municipal e intermunicipal não retorna – estão suspensos por decreto do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) devido à pandemia de coronavírus – a carona solidária por meio de aplicativos de celular continuam e até ampliam.
O gerente operacional da Roteiros do Sul, empresa que administra a rodoviária de Criciúma, Marcelo Fernandes lamenta e critica a situação. “Nesta carona solidária você baixa o aplicativo e de uma forma informal, clandestina, montam grupos de viagem. Se somar só hoje (terça-feira, 28), para Florianópolis tivemos 72 lugares somente à tarde. É o pessoal que iria de ônibus, poderia ter uma regra, como no Rio Grande do Sul, com transporte seguro, com fiscalização. A carona solidária não tem fiscalização, segue sem controle, sem máscara, sem álcool gel, isso sem contar o risco de viajar com quem não conhece”, enfatiza.
Fernandes comenta que Santa Catarina e Rio Grande do Sul possuem quase o mesmo número de casos confirmados e mortes por coronavírus, sendo que no estado vizinho o transporte coletivo está liberado com uma série de regras. “Aqui as pessoas continuam circulando de forma clandestina. De cidade em cidade, uma quantidade grande”, comenta.
Abertura da rodoviária
O administrador da rodoviária diz ainda que, independente da volta do transporte, o espaço será aberto a partir do dia 30. “Vamos abrir a rodoviária na parte comercial. Até porque temos um público ao redor da rodoviária que é o pessoal dos aplicativos e os comerciantes podem aproveitar”, acrescenta Fernandes, salientando que o retorno da atividade é possível. “Esperança por parte da fala do governador nenhuma, agora que se pode fazer um plano para voltar dia 1º de forma segura eu não tenho dúvida”, conclui.